Por que é que a falta de esperança não dá as mãos pras minhas vontades? É fácil: leve-as pra passear num parque ensolarado, com cheiro de planta molhada pela chuva, e sussure no ouvido delas, com a ternura de uma mãe explicando ao filho a razão de uma negativa qualquer: "vocês não podem vingar, vão precisar partir, ficar longe um tempo, um tempo que eu espero que seja curto. Só o tempo suficiente pra que eu, Esperança, possa renascer de novo, revivificada pela minha congênita teimosia e por essa minha preferência extravagante pelo Amor".
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
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