segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Como se livrar de um mala no samba

Resolvi escrever sobre a minha suposta falta de educação com pessoas sem noção. Não, eu não sou blasé. Na verdade, eu sou muito da simpática. Mas, de fato, a minha simpatia tem limites, às vezes, estreitos. E, definitivamente, eu não vou pro samba pra bater papo. O batuque comendo solto, a voz potente da Graça retumbando, a cerveja esquentando no copo, e o santo encosta pra saber o que eu faço da vida?! Amigo, muchas cosas!!! Anota aí seu email, que depois te mando em ordem alfabética e de preferência. Quer conversar? E gritando no meu ouvido (porque sem barulho eu já sou surda, com batuque nem se fala)?! Lo siento! Já tentou a Hebe? Fica aí minha sugestão. Ah, tá, você quer dançar? Bora, que pra isso eu até encosto o copo. Mas você não sabe? E quer que eu te ensine? Eu não sei nem pra mim, filho!!! E pra pagar mico, deixa que eu pago sozinha. Sai mais barato! Aliás, mando no email o endereço do Jaime Arôxa também. Intervalo, afinal o samba merece descanso. Agora, sim, além de sorrisos, posso distribuir palavras ao vento. Mas, veja bem, não capriche na babaquice, que eu capricho na paciência. Tolero quase todos os chavecos, sem demonstrar o que, de fato, me despertam. Fezita está de prova. Limites, limites. Não, querido, se eu quisesse "beijar na boca" eu teria ido pruma micareta! Eu vim ouvir Paulinho, Noel, Cartola. Já ouviu falar? Pois é, então ... Você estuda na FAAP? Ôpa, que bom pra você! Acredita no poder da mente? Eu tô mentalizando uma forma de você desaparecer da minha frente. E não é que o banheiro está berrando o meu nome?! Fui!

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito bom!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Adorei!
É a sua cara "tirem-me daqui", só que posta em palavras.
Nessas horas, só o banheiro nos salva mesmo.
Beijo,