O despertar. Os cinco minutos extras que se estendem ... a dez, quinze, vinte ... e mais um começo de atrasos. O café quente e forte. O pão sem gosto. Porque, com exceção ao café, tudo é insípido em manhãs de gris. A roupa de sempre, com algumas poucas alterações. Tudo em perfeito automatismo. Os pensamentos já surgem, mas pra decidir ainda é muito cedo. Com algum esforço, talvez. Carro ou ônibus. "Bom dias", sorrisos, mais café ... o dia tem que começar. Uma tarefa, conversas, leituras. Almoço. Rápido. Frio e mais leitura, no sofá macio. A tarde chega e teima em ficar. Mais tarefas. Telefone. O doce que distrai. Hora de ir. Pra casa. Pro banho quente e pra cama macia. É tudo que se pode querer em um dia de frio. Que nada atrapalhe a rotina. Tão insípida quanto o pão da manhã. E que ela seja milimetricamente saboreada.
terça-feira, 24 de julho de 2007
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