A semana inteira andando em passos lentos. Um dia e mais outro. Tudo, tudo muito igual. Manhãs compostas de sono. Tardes rarefeitas de tédio. Noites empenhadas com vestígios de atenção. Até uma e quinze da manhã. Até o momento de fechar os olhos e não sentir mais falta. Não sentir mais fome. Não sentir calor, nem frio. Momento de fechar os olhos e esquecer que mais um dia passou. Sem nenhuma flor.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
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