sexta-feira, 27 de junho de 2008

Para o Vlad

Caro Vlad,
Tenho andado ocupada. E me dei conta do quão fantástico é alguém me cobrar a atualização deste cantinho aqui. Ainda mais alguém que eu ainda não tive o prazer de conhecer pessoalmente. Por isso resolvi escrever. Rapidinho, assim, só pra pedir com carinho: não desista de mim! Eu volto logo. Essa semana tem sido Fernando Pessoa e seus três amiguinhos (o Reis, o Campos e o Beto) a me pedirem atenção integral. Justo pra mim, que sempre gostei tanto deles! O problema é que em trabalho acadêmico tudo fica menos leve, obrigatoriamente mais denso. Sabe como é ... vale nota! Fora isso, seminário disso e daquilo, leituras esquecidas durante um longo semestre e que precisam ser recuperadas em 2, 3 dias?! Se eu deixo tudo pra última hora? Sempre! Defeito insolúvel, irremediável. Ah, tenho os 35 pequenos pra cuidar à tarde, também. Eu, que sempre disse que alfabetização é coisa pra gente séria, tento levá-los pela mão, nessa aventura rumo ao aprendizado mais importante da vida deles. Pois é, é pra gente pretensiosa também; não pra mim. Não dou conta disso tudo, não! E ainda inventei de namorar. Claro, o seu lindo irmão. Ajuda tanto ... e atrapalha tanto também! Mas como é bom ser atrapalhada por um sorriso daquele tamanho! Estudamos juntos, lemos um para o outro, trocamos idéias ... e como ele me provoca! Você bem sabe como é isso, né? Mas vamos encerrando, porque, se bobear, isso que era pra ser só um breve pedido, vira uma declaração universal do meu amor por ele. Quase esqueço: há ainda os cachorros - dois, semi-abandonados (tadinhos!) e o meu fofo bebê de cinco meses (a Gabi, minha sobrinha), que me retém com aqueles esboços de sorrisos irresistíveis.
Bem, caro Vlad, volto em breve. Promessa é dívida!
Aproveite a estada em Fortaleza e dê um abraço apertado no seu pai, por mim. Por alguma razão desconhecida, já me considero amiga dele.

Um comentário:

Iara Ga Iañez disse...

Adoro te ler!!!!!!!!